
27/12/2008
24/12/2008
Poema de Natal

Poema de Natal
Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.
(Vinícius de Moraes)
(in:"Antologia Poética", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 147.)
Que o Natal seja mais um momento
em que as pessoas acreditem
que vale a pena viver um Ano Novo.
Beijos,
Margareth
11/12/2008
Feliz Natal!
Quando as luzes do Natal se acendem, nossos corações também
se enchem de luz para comemorar mais uma vez o nascimento
de um homem que passou a vida tentando ensinar a
todas as pessoas o sentido da palavra amor.
Que Jesus Cristo abençoe a sua vida para que o Espírito Santo de Deus
esteja cada vez mais vivo dentro do seu coração!
Feliz Natal!
o nascimento de nosso redentor Jesus Cristo!
Que sua graça permaneça com todos nós!
