11/08/2011

Tem cheirinho bom no ar!....


(Estes são da Bachellor, gosto muito)

A história dos perfumes

Perfume é uma mistura de óleos essenciais aromáticos, álcool e água, utilizado para proporcionar um agradável e duradouro aroma a diferentes objetos, principalmente, ao corpo humano. Seu nome deriva do latim per fumun ou pro fumun, e significa "através da fumaça".


A arte da elaboração do perfume nasceu no Egito transpondo os limites dos tempos e das pirâmides transformando- o em um acessório apreciado pelos ricos mortais, ao invés de ser privilégio unicamente dos deuses e dos mortos. Assim, os sacerdotes aos poucos transformaram seus templos em autênticos laboratórios de Perfumes Artesanais. Por volta de 2000 a.C., os primeiros clientes foram os faraós e os membros importantes da corte, logo, o uso do perfume se difundiu, trazendo um agradável toque de frescor ao clima quente e árido do Egito.

A necessidade de contar com essências refrescantes tornou-se tão fundamental que a primeira greve da história da humanidade foi protagonizada em 1330 a.C. pelos soldados do faraó Seti I, que pararam de fornecer unguentos aromáticos. Pouco depois (1300 a.C.), coube ao faraó Ramsés II enfrentar uma revolta de peões em Tebas, que estavam indignados com a escassez de rações, de comida e de unguentos.

Os egípcios cuidavam muito de sua higiene pessoal, tinham hábito de lavar-se ao acordar, e também antes e depois das principais refeições; além de água, usavam uma pasta de argila e cinzas, a suabu, que era uma espécie precursora do atual sabonete; a seguir, friccionavam o corpo com incenso perfumado.

O químico árabe, Al-Kindi (Alkindus), escreveu no século IX um livro sobre perfumes chamado Livro da Química de Perfumes e Destilados. Ele continha centenas de receitas de óleos de fragrâncias, salves, águas aromáticas e substitutos ou imitações para droga caras. O livro também descrevia cento e sete métodos e receitas para a perfumaria, inclusive alguns dos instrumentos usados na produção de perfumes ainda levam nomes árabe, como alambique, por exemplo.

O médico e o químico persas Muslim e Avicenna (também conhecido como Ibn Sina) introduziram o processo de extração de óleos de flores através da destilação, o processo mais comumente utilizado hoje em dia. Seus primeiros experimentos foram com as rosas. Até eles descobrirem perfumes líquidos, feitos de mistura de óleo e ervas ou pétalas amassadas que resultavam numa mistura forte. A água de rosas era mais delicada, e logo tornou-se popular. Ambos os ingredientes experimentais e a tecnologia da destilação influenciaram a perfumaria ocidental e desenvolvimentos científicos, principalmente na química.

A partir da Espanha foi introduzido em toda a Europa durante o Renascimento. Foi na França, a partir do século XIV, onde se cultivavam flores, que ocorreu o grande desenvolvimento da perfumaria, permanecendo desde então como o centro europeu de pesquisas e comércio de perfumes.


Principais Famílias Olfativas

As fragrâncias classificam-se em:

   * Cítricos Florais: quando utilizam matérias-primas extraídas de cascas de frutas tais como lima, limão, laranja, pomelo, tangerina, mandarina, entre outras. Também denominam-se "frutados".
    *Florais Aldeídos: a matéria prima é extraída das flores naturais ou desenvolvida sinteticamente em laboratórios. As notas tem caráter delicado, sutil e discreto.
    *Fougère: elaborado a partir de matérias-primas leves e frescas, normalmente extraídas de madeira, por isso são conhecidos como amadeirados, e a elas se juntam a mistura de álcoois, tubérculos e raízes. São muito utilizados em fragrâncias masculinas.
    *Chipre Florais: fabricados com matérias-primas advindas de musgos, normalmente do carvalho. São os perfumes mais clássicos e sofisticados.
    *Orientais Florais: suas misturas são constituídas normalmente das tuberosas, baunilha, patchouly, ylang ylang. Inspiram sofisticação, são marcantes, misteriosos e super sensuais.
   * Couros Secos: fragrâncias extremamente secas, com características dominantes. Suas matérias primas são extraídas do tabaco, de madeiras, couros, musgos etc.
   * Aldeídos Florais: geralmente são misturas sintéticas, também usadas nos perfumes muito clássicos e sofisticados. Possuem um certo frescor inicial característico e picante.
   * Aromáticos Secos e Frutados: são misturas de secos e frutados, que criam uma fragrância híbrida. Geralmente usam condimentos como cominho, estragão e manjericão, além de especiarias como o cravo, canela, noz-moscada e até mesmo a pimenta.


Aplicação no corpo

Ao aplicar-se o perfume sobre a pele, o calor do corpo evapora o álcool rapidamente deixando as substâncias aromáticas, que se dissipam gradualmente durante várias horas. Por isso, o perfume é aplicado nas partes mais quentes do corpo como pulso, nuca e atrás das orelhas.


Classificação
A força de um perfume depende, basicamente da concentração de matérias-primas utilizadas em sua concepção. Do ponto de vista técnico, consiste na mistura de vários ingredientes voláteis dissolvidos em álcool, que se espalham no ar em temperaturas normais. Pela origem a palavra perfume aplica-se somente ao tipo de composição que contém a mais alta proporção de extrato aromático com o menor teor de álcool possível. As outras combinações quase sempre levam um pouco de água na fórmula. Essa concentração portanto é fator determinante na nomenclatura. É comum ouvir falar em fragrâncias com forte - ou fraco - poder de fixação, ou seja que persistem - ou não - por várias horas. Mas o efeito não é mérito de um agente fixador, como há quem acredite. Na verdade, a fixação se deve às notas de base - ou de fundo. Elas são ingredientes mais densos e persistentes, capazes de atuar na composição de modo a proporcionar uma difusão mais lenta.

    Notas de Saída (Cabeça)
A introdução. A impressão inicial, elaborada para despertar o interesse, são as notas mais leves aquelas que "escapam" do frasco.
Ingredientes ligeiros e voláteis que evaporam rapidamente, são sentidas logo após a sua aspersão, vão direto paras as narinas. São notas frescas como limão, bergamota, laranja, pinho, lavanda e eucalipto.

    Notas de Coração (Corpo)
O centro, a alma, a personalidade do perfume, são notas que expressam o tema principal da fragrância. Menos voláteis, evaporam mais devagar, são sentidas assim que o perfume "desaparece" sobre a pele. São notas mais encorpadas como as de flores, folhas e especiarias.

    Notas de Fundo (Base)
Garante o poder de fixação de uma fragrância, são notas que definem o cheiro que se difunde na pele. Pouco voláteis, os ingredientes evaporam lentamente, é o último acorde a ser percebido e o que permanece por mais tempo. São notas densas, como as de resinas, de madeiras e as de origem animal.



O perfumista usa a fantasia e o nariz para criar fragrâncias marcantes, que podem reunir até 300 matérias-primas. É capaz de distinguir mais de 3 mil cheiros e consegue combiná-los em uma quantidade ilimitada de fórmulas. Como um maestro compõe as diferentes notas, sua mistura resulta no acorde ou na harmonia da fragrância, imaginando o papel que cada ingrediente terá em sua composição olfativa. A força de um perfume depende da concentração de extrato aromático e das matérias-primas usadas em sua composição. Transformar esse mix em sucesso está nas mãos dessa categoria restrita e valiosa de profissionais, que ganha salários astronômicos para desenvolver essências sob encomenda. O "bom nariz" se desenvolve desde a infância. Existe uma ligação muito forte entre as coisas que acontecem durante a vida e os cheiros que as acompanham.

Ingredientes

As flores são efetivamente, as principais fontes de inspiração para os perfumistas. No entanto, os óleos essenciais usados na elaboração de um perfume pode vir também das raízes, caules, folhas, sementes, frutos, resinas, cascas de árvores, entre outros, o que proporciona um leque ilimitado de combinações. A laranjeira por exemplo oferece o neroli (extraído das flores), óleo cítrico (obtido da casca da fruta), e petitgrain (oriundo de folhas e galhos). Em meio a tantas possibilidades, cabe ao perfumista decifrar harmoniosas composições e interpretar o mistério da metamorfose que cada nota - ou tom - irá gerar em um novo acorde. Essa não é fácil. Há um século existiam cerca de 150 ingredientes que poderiam ser usados na fórmula de uma fragrância. Atualmente esse número saltou para mil extratos naturais e, graças aos avanços da química, há mais de 3.000 opções em sintéticos, que são a base de muitos perfumes modernos.



Matérias-Primas Naturais

Flores
Não é por acaso que fragrância é praticamente um sinônimo de flor. É com seu aroma que a maioria dos perfumistas compões as suas criações.Rosa e jasmim, por exemplo, são consideradas os pilares da perfumaria. Tuberosa, Ylang-ylang e Flor de laranjeira, ou neroli, também tem seu lugar de destaque. Outras espécies se juntam nessa valiosa fonte de inspiração: calêndula, champaca, frangipani, gardênia, gerânio, íris, jacinto, lavanda, lilás, frésia, lírio, lírios do vale (ou muguet), madressilva, narciso, mimosa, osmanthus e violeta

Raízes e rizomas
Resultam em essências notáveis, como a de gengibre, valeriana e vetiver. Este muito usado na perfumaria é um tipo de planta com raízes fortes e fibrosas que oferece um cheiro de terra com um toque amadeirado.


Fonte: Aqui


(Perfumes que mais uso e gosto)



3 Comentários:

Gordinha Retada ( Nessinha Carvalho ) disse...

QUE POST COMPLETO MAGA AMEI SABER MAIS SOBRE UM DOS MEUS VICIOS RSSS...

BJOX TE ESPERO LA NO BLOG?
TA ROLANDO UNS SORTEIOS

Anônimo disse...

muito bacana seu post ...
eu adoro perfumes! *_* é algo sem o qual não saio de forma alguma ^^

:*
@viihrs
@SubindoNoSalto
subindonosalto.com

Anônimo disse...

só faltou sentir o cheirinho!
Beijoooo e bom final de semana!

 

Margareth Mazetti Copyright © 2012 Design by Ipietoon Blogger Template