30/10/2008

Muda...

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Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente.

A gente muda o mundo na mudança da mente.

E quando a mente muda a gente anda pra frente.

E quando a gente manda ninguém manda na gente.

Na mudança de atitude não há mal que não se mude

nem doença sem cura.

Na mudança de postura a gente fica mais seguro,

na mudança do presente a gente molda o futuro!

(Gabriel, o pensador)





27/10/2008

Um pouco de Clarice...

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Rifa-se um coração

Rifa-se um coração quase novo.

Um coração idealista.

Um coração como poucos.

Um coração à moda antiga.

Um coração moleque que insiste

em pregar peças no seu usuário.

Rifa-se um coração que na realidade está um

pouco usado, meio calejado, muito machucado

e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.

Um pouco inconseqüente que nunca desiste

de acreditar nas pessoas.

Um leviano e precipitado coração

que acha que Tim Maia

estava certo quando escreveu...

"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero,

é isso que eu espero...".

Um idealista...Um verdadeiro sonhador...

Rifa-se um coração que nunca aprende.

Que não endurece, e mantém sempre viva a

esperança de ser feliz, sendo simples e natural.

Um coração insensato que comanda o racional

sendo louco o suficiente para se apaixonar.

Um furioso suicida que vive procurando

relações e emoções verdadeiras.

Rifa-se um coração que insiste em cometer

sempre os mesmos erros.

Esse coração que erra, briga, se expõe.

Perde o juízo por completo em nome

de causas e paixões.

Sai do sério e, às vezes revê suas posições

arrependido de palavras e gestos.

Este coração tantas vezes incompreendido.

Tantas vezes provocado.

Tantas vezes impulsivo.

Rifa-se este desequilibrado emocional

que abre sorrisos tão largos que quase dá

pra engolir as orelhas, mas que

também arranca lágrimas

e faz murchar o rosto.

Um coração para ser alugado,

ou mesmo utilizado

por quem gosta de emoções fortes.

Um órgão abestado indicado apenas para

quem quer viver intensamente

contra indicado para os que apenas pretendem

passar pela vida matando o tempo,

defendendo-se das emoções.

Rifa-se um coração tão inocente

que se mostra sem armaduras

e deixa louco o seu usuário.

Um coração que quando parar de bater

ouvirá o seu usuário dizer

para São Pedro na hora da prestação de contas:

"O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo,

só errei quando coloquei sentimento.

Só fiz bobagens e me dei mal

quando ouvi este louco coração de criança

que insiste em não endurecer e,

se recusa a envelhecer"

Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por

outro que tenha um pouco mais de juízo.

Um órgão mais fiel ao seu usuário.

Um amigo do peito que não maltrate

tanto o ser que o abriga.

Um coração que não seja tão inconseqüente.

Rifa-se um coração cego, surdo e mudo,

mas que incomoda um bocado.

Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda

não foi adotado, provavelmente, por se recusar

a cultivar ares selvagens ou racionais,

por não querer perder o estilo.

Oferece-se um coração vadio,

sem raça, sem pedigree.

Um simples coração humano.

Um impulsivo membro de comportamento

até meio ultrapassado.

Um modelo cheio de defeitos que,

mesmo estando fora do mercado,

faz questão de não se modernizar,

mas vez por outra,

constrange o corpo que o domina.

Um velho coração que convence

seu usuário a publicar seus segredos

e a ter a petulância de se aventurar como poeta

Clarice Lispector

Um pouco de Clarice...

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"E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar."

(Clarice Lispector)


"Com todo perdão da palavra, eu sou um mistério para mim."

(Clarice Lispector)


"Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo."

(Clarice Lispector)

23/10/2008

Piadinhas...

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Joãozinho chega para a professora e pergunta:

- Professora, alguém pode ser culpado por alguma coisa que não fez?

- Mas é claro que não, Joãozinho!

- Ufa! Eu não fiz o dever de casa.

 

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Joãozinho, estava brincando de esconder, e resolve esconder-se no armário.

Como esta escurinho, ele acabou pegando no sono, e ficou dormindo dentro

do armário, até ser acordado pelo amante de sua mãe, que escondeu-se

lá quando o marido dela chegou mais cedo. E resolve puxar um papo...

- Ta escuro aqui, né?

- É... Responde o homem meio sem graça.

- Quer comprar uma bola de futebol?

- Não obrigado...

- Tem certeza? Diz o Joãozinho aumentando o tom da voz.

- OK, por quanto?

- 100 Reais!

- O que??? Quer dizer, eu pago, afinal não estou em condições de reclamar...

- Daí a pouco o garoto pergunta?

- Ta escuro aqui né? Disse o Joãozinho...

- Ta, mas vê se fica quietinho ta bom? Responde o homem...

- Quer comprar uma camisa do Flamengo? Diz o Joãozinho.

- ...Quanto?

- 200 Reais!

- PQP tudo isso? Ta bom, toma o dinheiro...

- No fim de semana, o pai do garoto convida ele para jogar uma pelada, e o garoto:

- Ih pai não vai dar, eu vendi minha bola e minha camisa...

- Vendeu? Por quanto?

- 300 Reais.

- 300??? Mas que sacanagem! Vá já se confessar com o padre! Isso foi uma extorsão!!!

Chegando na igreja, Joãozinho entra no confessionário e quando o padre chega:

- Oi seu padre... Ta escuro aqui, né?

- Ah, não vem com essa história não, que hoje não vou comprar coisa nenhuma!

 

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Joãozinho está passeando com a sua cachorrinha no parque,

quando ela resolve fazer o seu xixi bem diante da porta de uma guarita.

Ao ver aquilo, o guarda fica furioso e adverte:

- A próxima vez que a sua cachorra fizer isso, vou meter o cacete nela!

E o Joãozinho:

- Legal, seu guarda! Eu sempre quis ter um cachorrinho policial!

 

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O professor de ciências explica o fenômeno da circulação sanguínea:

- Se eu ficar de cabeça para baixo, todo o sangue vai descer para minha cabeça

e meu rosto vai ficar vermelho, não é mesmo?

- Sim, professor! - concorda a classe.

- Agora, alguém sabe me dizer por que é que os meus pés não ficam vermelhos quando estão no chão?

- Eu sei, professor - diz um aluno, levantando-se. - é porque os seus pés não são vazios.

 

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Na aula de ciências, o professor vira-se para aquela loirinha que já chamava a atenção e pergunta:

 

- Quantas patas têm o cavalo?

- Quatro, professor!

- Por isso, nós o chamamos de...

- Quadrúpede!

- Muito bem! E você, tem quantos pés?

- Dois, professor!

- Por isso, nós chamamos você de...

- Cristina!

 

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Joãozinho chega em casa e entrega ao pai o recibo da mensalidade escolar.

- Meu Deus! Como é caro estudar nesse colégio.

E o menino:

- E olhe, pai, eu sou o que menos estuda da minha classe!

 

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O professor de Matemática levanta uma folha de papel em uma das mãos e pergunta para Joãozinho:

- Se eu dividir essa folha de papel em quatro pedaços, Joãozinho, com o que eu fico?

- Quatro quartos, professor!

- E se eu dividir em oito pedaços?

- Oito oitavos, professor!

- E se eu dividir em cem pedaços?

- Papel picado, professor!




 

Margareth Mazetti Copyright © 2012 Design by Ipietoon Blogger Template